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A reforma da Previdência SocialDatam da década de 20 as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs), embrião do sistema da previdência social brasileiro, cujos marcos básico permanece ate os dias atuais. Na década de 30 por iniciativa do governo Getúlio Vargas foi criado os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), agora de abrangência nacional, congregando, cada um deles, categorias de assalariados por setores de atividade econômica-industriários, comerciários, marítimos, bancários, e entre outros. O sistema previdenciário montado na década de 30 é voltado para as classes assalariadas urbanas do setor privado (alguns segmentos do setor publico já contavam com um sistema de proteção social desde finais do século passado). Foram complementadas nos finais da década com a instituição do salario mínimo.
A previdência Social como Seguro Social
A reforma da previdência social obedece as duas regras básicas: o critério da inserção no mercado no mercado formal do mercado como mecanismo básico de definição de direitos sociais; e a ordem cronológica de sua implantação pelos diferentes segmentos assalariados em sincronia com a importância dos setores econômicos nos quais estes segmentos estavam inseridos e com capacidade de mobilização e reinvindicação por melhores condições de vida e trabalho. Em decorrência deste padrão de ação estatal, tem se o que Wanderley Guilherme dos Santos denomina de cidadania regulada (1979), e um sistema de proteção social de caráter meritocrático, de caráter contributivo e compulsório. De fato o financiamento da previdência social do IAPs e das poucas CAPs então remanescentes tem origem nas contribuições dos empregadores (um percentual sobre a folha de salários), dos trabalhadores (um percentual sobre o salario) e do próprio Estado (no geral criando impostos previdenciários), responsáveis em tese pelos gastos administrativos dos institutos. Como garantia adicional da suficiência da receita que tende a crescer em progressão geométrica frente