Como se iniciou o ciclo do café e como se comportou a economia brasileira durante esse período e como foi seu fim diante da crise
A economia brasileira no século XIX sofreu a perceber a amplitude das transformações que nela se operariam no decorrer do meio século que se iniciavam. A característica dominante fora a estagnação ou a decadência. Era o rápido crescimento demográfico de base migratória dos três primeiros quartéis do século XVIII sucedeu um crescimento vegetativo relativamente lento no período posterior. As fases de progresso, como a que conheceu o Maranhão, haviam sido de efeitos locais, sem chegar a afetar o panorama geral. A instalação de um rudimentar sistema administrativo, a criação de um banco nacional e umas poucas outras iniciativas governamentais resultado desse longo período de dificuldades. A faixa litorânea do Brasil é extremamente favorável ao povoamento,e graças ao clima propício e qualidade do solo, que beneficiam a cultura de produtos tropicais e atividades econômicas diversas, desde a mineração, passando pela agricultura, até a pecuária. A Abertura dos Portos irá privilegiar enormemente a Inglaterra e ao Brasil, já que a primeira ficava livre para suprir nosso mercado com produtos manufaturados, dos quais necessitávamos e que Portugal não era capaz de nos suprir. Além disso, a infraestrutura urbana, de comunicações e de transporte do Brasil irá melhorar consideravelmente. Estas mudanças físicas eram simultâneas a uma sofisticação das elites locais, com isso será constante aumento do déficit orçamentário. Esses déficits não poderão ser cobertos por meio de impostos alfandegários, uma vez que o tratado de Methuem com a Inglaterra os inviabilizavam. Outro fator que trazia déficits ao Brasil eram os grandes volumes de exportação como uma forma de conseguir excedente para programar melhorias na capacidade produtiva do país e atender uma demanda crescente por bens de consumo. Isto nos fazia recorrer a empréstimos internacionais. Como