Como reter na empresa o conhecimento de pessoas que se aposentam
Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a expectativa de vida no Brasil já supera os 72 anos. O envelhecimento mundial é um privilégio e uma conquista da modernidade. Com a maior longevidade da população, a necessidade de ações que permitam um envelhecimento com dignidade e respeito, é premente. Nesse contexto deve existir a preocupação das empresas para a preparação de seus colaboradores, que enfrentarão este novo momento da vida.
Um novo cenário se apresenta no Século XXI com a crescente longevidade, mantidas as regras básicas de aposentadoria - idade e contribuição a um sistema de previdência-, teremos um rápido crescimento da população "desocupada". Indivíduos que possuem sabedoria, cultura, experiência no mercado de trabalho, e que serão cada vez mais saudáveis, estão se colocando em casa.
A retirada desses profissionais do mercado traz o risco do hiato do conhecimento, fenômeno que já aconteceu com os programas de demissão voluntária, momento quando trabalhadores mais antigos foram estimulados a deixar a organização. Por outro lado, em menor número, é possível ver pessoas que aproveitam a aposentadoria para iniciar uma nova vida, uma nova carreira, um estudo, enfim, se dedicar a algo que o faça sentir prazer, se sentir útil e aproveitar o tempo que tem disponível.
Muitos falam da aposentadoria como sendo a época quando se tem tempo e dinheiro, porém falta saúde; só acredita nisso quem não está atento às mudanças que vêm ocorrendo. Hoje, na chamada melhor idade, encontramos pessoas que gozam de uma saúde invejável e que não sabem ou não conseguem aproveitá-la, sofrem com preconceitos e discriminações para se inserir na sociedade e em suas atividades ou, simplesmente, não se programaram economicamente para este novo momento.
Neste cenário, responsável por ajudar a equilibrar essa situação encontram-se as empresas. O Século XXI traz às companhias e aos