Como funcionam os discos rígidos
INTRODUÇÃO
Praticamente todos os computadores de mesa e servidores atuais contêm uma ou mais unidades de disco rígido. Todo mainframe e supercomputador normalmente estão conectados a centenas deles. Você pode até encontrar dispositivos como aparelhos de vídeo (VCRs) e filmadoras que usam discos rígidos em vez de fita. Esses bilhões de discos rígidos fazem uma coisa muito bem: eles armazenam informações digitais de uma forma relativamente permanente. Eles dão aos computadores a capacidade de lembrar coisas depois que a energia for desligada.
Nesse artigo, vamos dissecar um disco rígido para você vê-lo por dentro e também analisar como o dispositivo organiza os gigabytes de informação que guarda em arquivos!
FUNDAMENTOS DO DISCO RÍGIDO
Os discos rígidos foram inventados nos anos 50. Eles começaram como grandes discos de até cerca de 50 cm de diâmetro que guardavam somente poucos megabytes. Originalmente, eles eram chamados de "discos fixos" ou "winchesters" (um nome usado para um produto popular da IBM). Mais tarde, ficaram conhecidos como "discos rígidos" para distingui-los dos "disquetes" ou floppy disks (literalmente discos flexíveis). Nos discos rígidos o meio magnético de gravação de dados fica numa superfície rígida (um disco ou prato), enquanto nas fitas magnéticas e nos disquetes há uma película plástica flexível.
Em seu conceito mais simples, um disco rígido não difere em nada de uma fita cassete. Tanto os discos rígidos, quanto as fitas cassete usam as mesmas técnicas de gravação magnética, descritas em “Como funcionam” os gravadores magnéticos. Os discos rígidos e as fitas cassete também compartilham os principais benefícios do armazenamento magnético: a mídia magnética pode ser facilmente apagada e regravada, e por muitos anos ela "lembrará" dos padrões de fluxo magnético nela armazenados.
Na próxima seção, vamos falar sobre as principais diferenças entre as fitas cassete e os discos rígidos.
FITA CASSETE X