como entra no concurso
A EDUCAÇÃO PELA PEDRA ( RESUMO) flui e a fluir, a ser maleada; a de poética, sua carnadura concreta; a de economia, seu adensar-se compacta; lições da pedra (de fora para dentro, cartilha muda), para quem soletrá-la.”“Outra educação pela pedra: no Sertão (de dentro para fora, e pré-didática). No Sertão a pedra não sabe lecionar, e se lecionasse, não ensinaria nada; lá não se aprende a pedra: lá a pedra, uma pedra de nascença, entranha a alma.”A poesia de João Cabral, fala nitidamente do sistema de ensino e não especificamente do educador, e ainda faz uma referencia a outra educação pela pedra, no Sertão, a primeira educação de fora para dentro e a segunda de dentro para fora.As palavras do autor nos remetem a várias indagações, todas elas partem de um objeto inanimado, sólido, mas com sentidos diferentes, no meu entender o autor coloca-se na posição do educando perante o sistema de ensino em geral, pois diz: “freqüentá-la”.Friamente, no meu ver, o autor questiona a posição da educação ao educando, a dificuldade que o aluno tem de captar as informações que vem de um sistema inerte, no pedestal, a lição de moral, fala na forma como é possível o educando sentir-se perante esse sistema que se demonstra falho.A dureza da pedra fria, em que o aluno tenta soletrá-la, e ainda faz uma comparação com o Ensino do Sertão, terra árida, “No Sertão a pedra não sabe lecionar”, então fora do Sertão a pedra sabe lecionar, duas direções diferentes, no Sertão de dentro para fora, fala no esforço do educador em transmitir a educação aos seus alunos, pois carece de informações e conhecimento, e mesmo assim tenta através de um sistema inerte, tenta cumprir com suas obrigações, o educador indo de encontro ao educando.No Sertão o ensino é de dentro para fora, já o ensino fora do Sertão o esforço do educando em soletrar e entender o que o educador coloca, apenas coloca, não tenta, não tem movimento de ir ao encontro do aluno.Vejo que essa poesia traz á tona um