Community Manager

1. INTRODUÇÃO

O nascimento da Internet Participativa tem sido um fator primordial para a realização da profissão de Gerente de Comunidades (Community Manager).
Com a proliferação de espaços de comunidade on-line, o diálogo entre marcas e clientes está se dirigindo cada vez mais para os meios de comunicação social: blogs, fóruns de discussão, sites de opinião, redes sociais e etc. Aproveitando-se desta evolução, a profissão de Gerente de Comunidade, e seus inúmeros avatares (consultor de mídia social, animador de redes sociais, etc), está em franca expansão. Com várias habilidades, ele é o traço de união entre a empresa e a voz dos seus clientes, na Internet (LIMA. 2013).
Voltemos aos primórdios da internet, para entender o nascimento da Web Participativa. Em 1979: A Usenet era um sistema em rede de fóruns; na época, as conversas eram gerenciadas por uma pessoa responsável pela moderação, que era mínima, pois o sistema era usado, principalmente, por universitários e pesquisadores.
Em 1993: a moderação aparece nos primeiros fóruns Grande Público que, ao mesmo tempo, revelaram o conceito de identidade digital ou Avatares. Estes fóruns vão gerar o nascimento das comunidades, que vão aumentar a carga de trabalho dos moderadores de acordo com a amplitude que eles tomarão.
Em 1995: os blogs apareceram na web. E, há alguns anos, as plataformas sociais: Myspace, em primeiro lugar, em seguida, o gigante Facebook, Twitter e etc.
Em 2005-2006 : o termo Community Manager surgiu nos Estados Unidos. Na verdade, as marcas começaram a se conscientizar de que as comunidades falam delas em seus espaços. Para gerenciar esta nova forma de diálogo, seria preciso dar a uma pessoa distinta a gestão de tal tarefa: o Gerente de Comunidade (SPADARIN, 2013).
O usuário utiliza novas formas de consumo em sua compra: os fóruns e sites de opinião o ajudam a recolher comentários da comunidade sobre um produto e/ou marca. São esses comentários e opiniões que, agora, servem como