Comida indigena
No Brasil existem vários grupos indígenas os quais eram divididos especialmente em tribos. Cada tribo possui, na maioria das vezes, costumes, ritos, lingua e cultura peculiar. Contudo os meios naturais que os cercam são praticamente iguais, sendo esse o motivo pelo qual os hábitos alimentares são muitos parecidos. A maioria dos grupos indígenas viviam da pesca, caça, da coleta de frutos de pequenas lavrouras de raízes comestíveis (mandioca, aipim, inhame) , além de mariscos e algumas aves. Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, o porco do mato e capivara. Algumas tribos mais avançadas já produziam a farinha de mandioca através da raspagem do tubérculo, onde obtinha-se uma massa que era prensada no tipiti e depois era seca no fogo. Esse processo de produção de farinha de mandioca foi aperfeiçoado juntando o conhecimento milenar doa índios com o conhecimento tecnológico dos europeus, criando-se assim a casa da farinha.
Ao longo de mais de 500 anos de história, a culinária brasileira é resultante de uma grande mistura de tradições, ingredientes e alimentos que foram introduzidos não só pela população nativa indígena como por todas as correntes de imigração que ocorreram no período. Cada região do país tem sua peculiaridade gastronômica e sua culinária adaptada ao clima e à geografia. Além disso, o próprio descobrimento do Brasil remete à culinária, já que as caravelas portuguesas desembarcaram aqui em 1500 enquanto navegavam em busca das Índias e suas especiarias. Devido às diferenças de clima, relevo, tipo de solo e de vegetação, e povos habitando uma mesma região, é muito difícil estabelecer um prato típico brasileiro. A unanimidade nacional é, talvez, o arroz e o feijão, cujo preparo varia conforme a região. No entanto, a mistura de dois ingredientes tão comuns na mesa do brasileiro, apesar de característica, ainda não é suficiente para resumir toda a complexidade e a riqueza da culinária nacional.
OBJETIVO