Comentário dobre o documentário china blue
O documentário nos mostra como as fábricas de jeans chinesas trabalham, um dos maiores produtores do mundo, que em nome do capitalismo e do lucro, degradam a qualidade de vida dos funcionários, que ganham centavos enquanto os patrões teem lucros gigantescos.
Cada produto chinês consumido, é um trabalhador de vida miserável que fez.
Se isso não é escravidão, então não sei o que é.
Elas vivem amontoadas nos dormitórios das fábricas, onde a água tem que ser trazida para cima em baldes. Suas refeições e o aluguel são deduzidos de seus salários que não chegam a um dólar diário.
A maioria dos jeans que elas fazem nas fábricas são comprados por negociantes nos Estados Unidos e outros países.
A certa altura, no documentário, ficamos na dúvida, sobre quem é o “vilão da história”: se o patrão chinês que impõe às trabalhadoras (numa fábrica em que a maioria é formada por mulheres) regime de trabalho análogo à de escravo – com “vistas grossas” do estado –, ou se são as empresa estrangeiras que compram dali seus produtos.
China Blue leva o espectador para dentro das fábricas de jeans no sudoeste da China, onde adolescentes lutam para sobreviver as cruéis condições de trabalho.
Mostrando as perspectivas de tanto do alto como dos baixos níveis da hierarquia da fábrica, o filme aborda o complexo assunto da globalização no sentido humano.
O filme, que foi feito sem a permissão das autoridades chinesas, oferece um relatório alarmante sobre as pressões impostas pelas companhias ocidentais e suas consequências humanas; como os verdadeiros lucros são obtidos e mantidos nos países de primeiro mundo; O final inesperado mostra a conexão entre as trabalhadoras exploradas e os consumidores americanos ainda mais