COMBUSTIVEL
Biomassa é o nome dado a qualquer combustível proveniente de fonte orgânica utilizado para a geração de energia elétrica. Podemos classificar como biomassa, o bagaço da cana-de-açúcar, a lenha, o lixo urbano ou industrial, carvão, resíduos agrícolas, biogás, etc.
A biomassa, na verdade, sempre foi utilizada pelo homem como combustível para geração de energia se considerarmos a lenha, que é usada desde o começo das civilizações e o gás natural (CH4) muito utilizado na Europa, por exemplo.
O aumento da preocupação relativa ao efeito estufa, o uso da biomassa como forma de obter energia limpa e barata vem representando um enorme atrativo principalmente para as indústrias.
A combustão de qualquer material de origem orgânica produz material particulado, CO2 ou CO e outros óxidos dependendo do material combustível. A questão é que ultimamente tem se valorizado a utilização de biomassa proveniente de resíduos urbanos, florestais e industriais com o fim de diminuir a quantidade de resíduos em aterros, além do que, alguns processos de obtenção de energia a partir da biomassa não produzem os gases causadores do efeito estufa, ou produzem uma quantidade bem menor do que os combustíveis fósseis .
Devido à variabilidade de materiais que podem ser considerados biomassa, existem diversos processos onde se transforma a biomassa em energia, eles são divididos em três tipos: os que envolvem combustão direta, os que envolvem processos termoquímicos (gaseificação, pirólise, liquefação e transesterificação) e os que envolvem processos biológicos (biodigestores); a saber:
Combustão direta: é a queima da biomassa em fornos, caldeiras ou fogões. O problema deste tipo de combustão é a baixa eficiência, por causa da umidade da biomassa (que na lenha pode ser de 20% ou até mais, por exemplo) e da baixa densidade energética dos combustíveis envolvidos neste tipo de geração de energia. Sem contar, que neste tipo de combustão é praticamente