Colégios em França
Com base no texto Os Colégios em França de Jean De Viguerie, no Antigo Regime, o colégio era uma escola dividida em grupos de níveis chamados classes, onde se ensinava a falar e a escrever em latim. O colégio nasceu da universidade, era um pensionato para bolseiros fundado por benfeitores, no século XIV os colégios adquirem o hábito de receber pensionistas pagantes, entre bolseiros, introduzia a ordem e a disciplina entre os estudantes. No século XV o ensino das faculdades das Artes desloca-se para os colégios. O modus parisiensis ou maneira de Paris serviu de modelo para os primeiros colégios dos Jesuítas o método seduziu Santo Inácio de Loiola, ele impôs aos seus colegas. Depois surgiu o Ratio studiorium, plano de estudos para os colégios da companhia que foi inspirado no modus parisiensis que serviu de modelo aos primeiros colégios protestantes. O sucesso da fórmula do colégio, é ao mesmo tempo uma instituição organizada e regulamentada e um método de ensino, era mais eficaz para a transmissão dos conhecimentos. O pleno sucesso da fórmula fez com que os colégios saíssem da universidade. Podem-se distinguir três gerações de criações municipais: a primeira foi após a guerra dos Cem anos (Colégios de Troyes, Moulins, Nevers, Dijon, Pamiers, Albi), a segunda geração devem a sua existência à influência do espírito humanista, já a terceira geração é a dos colégios fundados após 1560 são colégios confiados pelas cidades às congregações religiosas, como os Jesuítas. Foram as congregações religiosas, saídas da Reforma católica, primeiro os jesuítas, depois os seus êmulos, oratorianos, os doutrinários, e os barnabitas que salvaram o colégio permitindo o seu renascimento e assegurando a perenidade da fórmula, muitos colégios sofreram guerras religiosas, alguns estavam em ruínas, e outros não tinham professores, os jesuítas tanto como os oratorianos e os doutrinários não tinham no princípio vocação para ensinar o latim e o grego. Os colégios franceses do Antigo