Colonização na Africa
A África é o terceiro continente mais extenso com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados. É o segundo continente mais populoso da Terra com cerca de um bilhão de pessoas, representando cerca de um sétimo da população mundial. A África apesar do processo de independência ocorrido após a Segunda Guerra, ainda apresenta uma série de problemas crônicos que vão desde a falta de indústrias aos piores indicadores sociais do planeta. Características que colocam o continente como um dos mais miseráveis. A África é hoje um continente pouco urbanizado, a alimentação se baseia predominantemente no extrativismo vegetal e na caça, e a população rural vive em habitações de barro e palha. Conservam-se tradições primitivas e, embora islamismo, catolicismo e protestantismo estejam presentes entre a população, o espírito de milhões de africanos é fortemente guiado pelo animismo. O subdesenvolvimento econômico-social do continente está ligado a famosa colonização de exploração que destruiu toda a economia de subsistência e que mal ou bem, conseguia alimentar a população, além de não permitir o desenvolvimento da indústria através do famoso Pacto Colonial. Os europeus destruíram esse modelo e implementaram as plantations e posteriormente a mineração em grande escala. Aproveitou-se de vários mecanismos para tornar a mão de obra barata, quase semiescrava. A indústria ficou atrelada às necessidades das metrópoles que não permitiam qualquer tipo de concorrência. Enquanto isso, a população ficava sem terras férteis, já que a concentração fundiária ganhou grandes proporções. Com uma mão de obra até hoje sem especialização e uma economia sem tecnologia, o continente ainda está no período da pré-revolução industrial. Consequentemente para reverter esse quadro, o continente é obrigado a comprar tecnologias (defasadas do Primeiro Mundo) com preços altíssimos, alimentando ainda mais a ciranda do endividamento externo e