Colonização da africa e da asia
Processos Coloniais A colonização vista de um grosso modo, nada mais é do que um processo em que uma ou mais civilizações exercem algum tipo de dominação sobre outras a fim de atingirem seus próprios objetivos, de satisfazerem suas necessidades. Esse processo, na grande maioria das vezes, gera uma série de malefícios e consequências drásticas aos povos submetidos.
Surgido no período das Grandes Navegações (séc. XV), momento em que países europeus buscavam expandir suas rotas comerciais. No entanto, relações de dominação existem desde os primórdios das civilizações, entre egípcios e núbios, romanos e gregos, reinos africanos, chineses e tibetanos, entre vários outras. Logicamente, são momentos diversos da história humana e a lógica de dominação, as motivações e os meios, são únicos para cada momento.
A partir destas pontuações, podemos observar que uma característica marcante do período de colonizações foi a necessidade de se ampliar os horizontes mercantes, de se relacionar com povos diversos buscando alimentar as necessidades emergentes das metrópoles. O que é pretendido para essa introdução ao processo de colonização da África e da Ásia é deixar esclarecida a diferença entre o período que tem Portugal e Espanha como grandes metrópoles dominadoras, e o posterior, que é iniciado pela Inglaterra.
Portugal, primeira região europeia se unificar e com um histórico comercial mais intenso das regiões do continente, foi também o primeiro reino a enfrentar longas distâncias nos desconhecidos mares mundiais. Os principais objetivos das nações (ou regiões) que participaram desse processo eram a ampliação do comércio com as Índias e, consequentemente, o acúmulo de metais preciosos. Como o mundo era, e é, muito maior que a Europa, a África e a Índia, a América acabou sendo o grande achado para a ávida necessidade de expandir e ampliar o montante. A Inglaterra, que também teve forte participação nesse primeiro período dos processos