Colonização inglesa
Depois das tentativas frustradas dos Caboto realizando as primeiras viagens para a América na época dos primeiros reis Tudor, Valter Raleigh fundou, em 1585, a colônia da Virgínia, no litoral atlântico dos Estados Unidos, uma área que os ingleses já defendiam como sua possessão. Essa colônia, cuja denominação é uma homenagem a Elizabeth I, chamada de Rainha Virgem, foi o primeiro estabelecimento colonial inglês na América e resultou em fracasso.
No século XVII, durante o reinado dos Stuart, foram criadas as companhias de comércio, que teriam o monopólio do comércio e colonização do Novo Mundo, além de propriedades concedidas pelos reis. Em 1606, a London Company procurou reocupar a Virgínia. Na mesma época a Plymouth Company, cuja concessão abrangia o Norte dos Estados Unidos, deu início à ocupação da Nova Inglaterra; em 1620, o navio Mayflower desembarcou um pequeno grupo de colonos puritanos, que fugiam das perseguições políticas e religiosas na Inglaterra. Esse núcleo daria origem à colônia de Massachussets.
As Treze Colônias
A partir da colônia de Massachussets, núcleo da Nova Inglaterra, formaram-se as colônias de Rhode Island (1644), Connecticut (1662) e New Hampshire, reconhecida em 1679. Ao mesmo tempo, tinha início a ocupação do Sul: em 1632, Lord Baltimore fundou a colônia de Maryland — refúgio para os católicos perseguidos na Inglaterra; em 1663, surgia a Carolina, que no século XVIII seria dividida em duas colônias (Carolina do Sul e Carolina do Norte).
A Geórgia, no extremo Sul da ocupação inglesa, só foi povoada em 1729 por presos por dívidas que para lá eram enviados. As colônias do centro, Nova York, New Jersey, Delaware e Pensilvânia, surgiriam um pouco depois, uma vez que a coroa inglesa transformou essa faixa do território em terra de ninguém, visando evitar conflitos entre nortistas e sulistas. No processo de estabelecimento das colônias centrais, destacou-se a figura de Wlliam Penn, fundador da Pensilvânia e