colonização colonia e metropole
A relação entre a metrópole portuguesa e sua colônia na América era regulada pelo pacto colonial, que determinava a dominação da segunda pela primeira. As relações econômicas pautavam-se por trocas comerciais, que eram sempre favoráveis aos interesses portugueses. Assim, a metrópole comprava matérias-primas da colônia por valores baixos e fornecia-lhe produtos manufaturados por preços elevados. Esse tipo de critério aplicava-se a todas as metrópoles europeias e a suas colônias.
A metrópole detinha controle absoluto sobre a colônia, exercendo-o por meio de normas e leis que se estendiam às esferas política, social, ideológica, cultural e, principalmente, à esfera econômica. Era da metrópole, portanto, o monopólio de toda a produção econômica da colônia.
Cabia à colônia complementar a economia metropolitana, bem como dar retaguarda a seus interesses político-econômicos. Esse modelo atendia à política econômica do mercantilismo, ou capitalismo comercial, que teve início com a expansão marítima e comercial na Europa. De acordo com o mercantilismo, o sucesso econômico de um Estado dependia de intensa atividade comercial, do acúmulo de metais preciosos e da centralização econômica nas mãos do governo.
A agricultura de exportação na colônia
Desdobramento da expansão marítima e comercial da Europa na Idade Moderna, a colonização consistiu na montagem de estruturas de povoamento e exploração das terras conquistadas a fim de garantir lucro e riqueza para os europeus.
Na colônia portuguesa da América, foi a implantação da lavoura canavieira no século XVI que tomou isso possível, ao propiciar o uso lucrativo das terras litorâneas. Isso fez com que a colônia passasse a integrar os mercados europeus como fonte produtora e como fonte consumidora, de acordo com as regras do pacto colonial.
Com o empreendimento agrícola voltado para a exportação, a colonização cumpria seu papel de instrumento de acumulação de