Colonizaçao de exploraçao
A colonização por exploração é um método onde prevalecem os interesses mercantis, ou seja, a terra é utilizada somente para dar lucros à metrópole. Essa permanência em novo território seria provisória, uma vez que as famílias dos navegantes exploradores ficavam no país de origem desses - no continente europeu.
Sendo a lucratividade o interesse principal, foram desenvolvidas várias técnicas que caracterizaram esse sistema de colonização; técnicas hoje conhecidas como "plantation"(Latifúndio, Monocultor, Escravocrata):
Latifúndio (extensa propriedade agrícola)
Monocultor (especialização de um produto, no Brasil foi o caso da cana-de-açúcar)
Escravocrata (força de trabalho escravo)
A lucratividade do plantation e das riquezas exploradas na colonia de exploração eram da metrópole, além disso, algumas características como a despreocupação com um mercado interno, acabaram por prejudicar aquela terra que viria a ser um país, mesmo não sendo essa a prioridade. Foi o que aconteceu com o Brasil, pois esse tipo de colonização acarreta em um "atraso" ideológico e financeiro em relação à Europa e às colônias onde foi usada a técnica de povoamento. Ou seja, o Brasil tinha que importar produtos de grandes países, o que aumentava suas dívidas e atrasava sua economia.
Em suma, a colonização por exploração não foi exatamente o método mais eficaz de expansão na América Latina; por outro lado, "não se pode povoar uma terra sem explorá-la, e não se pode explorar uma terra sem povoá-la.".