Colonialismo (Fanon, Albert Hall)
ANTONIO LAÉRCIO KATCHOROVSKI
ALBERT MEMMI
FRANZ FANON
STUART HALL
Trabalho entregue ao Professor Jeferson Cavalcanti, para obtenção de nota parcial na disciplina de Antropologia Cultural.
GUARAPUAVA - AGOSTO/2013
Introdução
Com base nos textos de “Albert Memmi, Retrato do Colonizado precedido do Retrato do colonizador”, Frantz Fanon, Os condenados da terra e Stuart Hall, A Identidade e Cultural na Pós-modernidade, farei um breve ensaio com levantamento de relações, noção de identidade, limitações, problematizações, criticas, relações (indivíduo, sociedade, natureza, cultura, estrutura e sujeitos), extraindo a idéia dos autores e correlacionando suas opiniões.
Albert Memmi em o “Retrato do Colonizado precedido do Retrato do colonizador”, reflete sobre o modelo operativo das opressões sofridas pelos colonizados, analisa sobre a relação da colonização dizendo que esta fabrica colonizados e colonizadores, constatando que todos os colonizados se pareciam de alguma forma; analisa a noção de privilégio está no cerne da relação colonial, e para ele o aspecto econômico da colonização é fundamental, a existência do colonizador impõe uma imagem do colonizado, como forma de legitimar o privilégio. O racismo faz parte de todos os colonialismos, em todas as regiões e sem ser coincidência, pois o racismo resume e simboliza a relação fundamental que une colonialista e colonizado. “O retrato mítico do colonizado abarcará, portanto, uma inacreditável preguiça. O do colonizador, o gosto vertical pela ação.”(Memmi, p. 117)
O privilégio do colonizador se justifica o sofrimento do colonizado mais do que sua ociosidade, este retrato mítico do colonizado carregará uma inacreditável preguiça, o colonizador projeta o colonizado como um ser preguiçoso, por ele não ter vontade própria para escolher se é colonizado ou não colonizado. “Um colonizado que dirige um automóvel é um espetáculo com o qual o colonizador se recusa a