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No entanto, na maioria das vezes o preconceito é maior que a doença, começando, inclusive, nos próprios pais que, após o choque da notícia, necessitam de mais ajuda do que a criança que está para nascer. É importante que a pessoa com a síndrome receba estimulação para se desenvolver desde o nascimento. A família deve ser orientada sobre como proceder com ela em casa dentro da rotina familiar. Embora seja necessário ter maior firmeza e tolerância, é importante não cercá-la de cuidados excessivos e muita proteção. Apesar de ter algumas limitações, ela não deve ser o centro da família e sim uma parte dela, como todas as outras pessoas.
Após os cuidados naturais e especiais com a própria saúde que um portador de síndrome de down receberá durante toda a vida, o problema maior passa a ser a sua inclusão na sociedade, ainda muito preconceituosa. Uma das maiores aflições que envolve os pais consiste no desenvolvimento do potencial cognitivo da criança, visto que esta síndrome traz como conseqüência uma deficiência intelectual. Em função disto, a entrada dos filhos na escola, tanto na educação infantil, quanto no ensino fundamental, representa um momento marcante para todos. Há um questionamento natural se devem ou não colocá-los em uma escola e se essa esta deve ser regular ou especial.
A aprovação da Lei de Diretrizes Educacionais - LDB (Lei 9394/96) - estabeleceu, entre outros princípios, o de igualdade e condições para o acesso e permanência na escola e adotou nova modalidade de educação para alunos com necessidades especiais. Desde então, a temática da inclusão vem rendendo, tanto no meio acadêmico quanto na