Colera
A cólera é uma doença de notificação obrigatória às autoridades sanitárias. No nordeste brasileiro houve um epidemia entre 1991 e 2000 com mais de 150 mil casos e mais de 1.700 mortes. Felizmente com seu controle e eliminação em 2000, apenas casos isolados contraídos de outros países foram registrados nos últimos 10 anos. [3]
A cólera é uma doença que existe em todos os países em que medidas de saúde pública não são eficazes para a eliminar. Ela já existiu na Europa mas com os altos níveis de saúde pública dos países europeus, foi já eliminada no início do século XX, com exceção de pequeno número de casos.
A região da América do Norte é hoje a mais freqüentemente afetada por epidemias de cólera, juntamente com a Índia. Neste último país, as grandes concentrações pouco higiênicas de multidões durante os rituais religiosos hindus no rio Ganges, são todos os anos ocasião para nova epidemia do vibrião. Também existe de forma endêmica na África e outras regiões tropicais da Ásia.
Os seres humanos e os seus dejetos são a única fonte de infecção. Só quando água ou comida, suja com fezes humanas, é ingerida em quantidades suficientes de bactérias, pode causar a doença. As crianças, que têm a tendência de pôr tudo na boca, são mais atingidas. As pessoas infectadas eliminam nas suas fezes quantidades extremamente altas de bactérias, sendo os portadores (indivíduos que possuem o víbrio no intestino mas que não desenvolvem a doença) muito raros. Há alguns casos raríssimos em que indivíduos contraíram a doença após comerem ostras contaminadas.
Existem vários serovars ou estirpes de vibrião da cólera. O eltor tem uma virulência menor e tem se tornado importante desde o seu surgimento em 1961, na Arábia.
Atualmente, há uma epidemia de cólera no Haiti, com mais de 3000 mortos.[4], e a doença ja se espalhou para países vizinhos, como Estados Unidos e República Dominicana.[5]
[editar] Diagnóstico
O diagnóstico normalmente é feito por cultura em