Colapso e subsidencia de solos
Recalques em solos arenosos – se estabilizam rápido, em horas ou dias.
Recalques em solos argilosos – se estabilizam lentamente, em décadas.
Texto aborda solos colapsíveis e solos argilosos moles, no estado de são Paulo;
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O que são solos colapsíveis?
É todo solo submetido a um carregamento (peso de uma construção, por exemplo) e umedecido por infiltração da água da chuva, vazamentos de água e esgoto ou ascensão do lençol freático.
Geram recalques de grande proporção, esses recalques são chamados de colapso e o solo é classificado como colapsível.
Solos argilosos moles/solos compressíveis:
São solos que não apresentam resistência para suportar a carga estrutural das edificações (lajes, vigas e pilares)
Não é recomendado fazer construções sobre solos argilosos, devido a possibilidade da ocorrência de recalques.
Também não é recomendado fazer construções sobre terrenos mais resistentes, que se apoiam em camadas subjacentes de terrenos argilosos moles.
Ex: construções ao longo da orla de Santos –SP
Recalque diferencial:
É definido pelo deslocamento vertical descendente de um elemento de fundação.
Pode gerar fissuras e trincas nas estruturas das edificações.
O fenômeno do colapso: como ocorre?
Requisitos básicos para ocorrer o colapso:
- elevação do teor de umidade (que ocorre a partir d a água da chuva, tubulação rompida, etc.)
- atuação de solicitações externas (construções residenciais, por exemplo)
Nos solos colapsíveis os grãos são ligados pelo contato entre suas pontas, as quais se mantém unida por uma fraca cimentação. Quando há uma carga sobre esse solo, juntamente com o alto índice de umidade ocorre a quebra entre a ligação que mantinha esses grãos unidos, gerando o colapso do solo.
Contudo, se não houver aplicação externa o colapso não correrá, mesmo com o aumento da umidade os grãos não se separam, o peso do solo não é suficiente para gerar o colapso.
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