COLABORADOR
INSTITUTO DE FÍSICA
FÍSICA PARA CIÊNCIAS
AGRÁRIAS
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1- Introdução
A Física é composta por um conjunto de teorias, coerentes entre si, elaboradas sob o pressuposto de existência de regularidades objetivas.
Em conseqüência, essas teorias são passíveis de serem testadas, comparando-se suas explicações e predições com os fenômenos e dados empíricos. Os testes devem ser múltiplos, realizados de maneiras independentes e por diferentes pessoas.
A Física, contudo, não é uma ciência exata e sim precisa. Daí, para decidir se diferentes testes concordam entre si, é necessário:
- explicitar o grau de incerteza (ou imprecisão) dos valores obtidos experimentalmente.
- adotar procedimentos compatíveis entre si e as mesmas regras no tratamento dos dados.
2- Resultado Experimental
Um resultado experimental, obtido direta ou indiretamente, após várias repetições de um experimento, deve conter a melhor estimativa para a medida de uma grandeza.
Ao mesmo tempo deve explicitar a incerteza na medida, ou dito de outra forma, deve evidenciar o intervalo de confiabilidade dessa melhor estimativa. Assim, um resultado experimental para uma grandeza X deve ser escrita como Xm X , onde Xm representa a Melhor Estimativa e X, sempre positivo, o Erro Absoluto ( ou incerteza).
Por exemplo, se a massa de um objeto for expressa por m = 316,2 + 0,5 g , isto significa que a medida da massa é confiável dentro dos limites 316,7 g e 315,7 , mas a melhor estimativa (valor mais provável) vale 316,2 g .
2-1. Erro Absoluto
O intervalo X representa a região em torno da Melhor Estimativa onde são encontrados os valores da medida X obtidos após uma série de repetições do experimento.
Sua determinação independe do valor da grandeza X e, por isto, é chamado de Erro
Absoluto.
Observe que X é definido como um valor sempre positivo. Em conseqüência, se o resultado experimental de uma grandeza vale X = Xm X , então, X = | X - Xm |
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