Coeficiente de Troca Térmica
FACULDADE DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DETERMINAÇÃO DO VALOR DE COEFICIENTE DE TROCA TÉRMICA
MANAUS-AM
2015
ARLAN DE ARAÚJO SALDANHA
LORENA ALENCAR BELFORT
RONISON SOARES DE SOUZA
WILLYS AMARAL DE FREITAS
LABORATÓRIO DE FENÔMENO DE TRANSPORTES
Relatório solicitado como avaliação parcial para obtenção de nota na disciplina de Laboratório de Fenômenos de Transporte.
Professor: Franz Berbert Ferreira
MANAUS-AM
2015
1. TEORIA
1.1. CONVECÇÃO DE CALOR
A existência de um fluido em movimento (líquido ou gás) acelera o processo de transferência de calor se um fluido mais frio (T∞) ficar em contato com uma superfície mais quente (TS) como mostra a Fig. 5. Esta transferência dá-se em simultâneo com a transferência de calor ao nível molecular (por condução) sendo, no entanto, mais eficaz. A completa compreensão deste fenômeno requer o conhecimento da dinâmica do escoamento de fluidos, especialmente quando em contacto com superfícies. O movimento pode ser provocado por agentes externos, como, por exemplo, pela atuação de uma ventoinha, de um agitador ou de uma bomba centrífuga, ou por diferenças de densidade resultantes do próprio aquecimento do fluido (Fig. 6). No primeiro caso diz-se que a transferência de calor se processa por convecção forçada, enquanto no segundo por convecção natural ou livre. Assim, mesmo que um fluido se encontre em repouso (do ponto de vista macroscópico), a diferença de temperaturas gera diferenças de densidade no seio do fluido que poderão ser suficientes para induzir um movimento ascendente do fluido mais quente (sob a ação da gravidade). Em geral, a convecção de calor é definida de uma forma mais abrangente, associando-se o fenômeno da condução e o da transferência de calor em presença de movimento macroscópico do fluido. Apesar da complexidade matemática acrescida pelo movimento do fluido,