Cocaína

Ananda Vicentini; Diego Domingos Machado; Vitória Siqueira Moraes. 2º ano A Fundamentos Científicos e Tecnológicos – Química Michele E. Montibeller SENAI – Tijucas 2013

Cocaína é um alcalóide usado como droga, derivada da planta coca, com efeitos anestésicos e com o uso continuado, pode causar outros efeitos indesejados como dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. A produção da droga é realizada através de extração, utilizando como solventes álcalis, ácido sulfúrico, querosene e outros. Seu nome científico é Erythroxilon coca. Também é conhecida como coca, pó dourado, neve ou "senhora".

A cocaína interfere na ação de substâncias que existem no nosso cérebro, os "neurotransmissores", como a dopamina e a noradrenalina. A cocaína eleva a quantidade dessas substâncias, porque ela inibe a captação pelo neurônio, aumentando a concentração desta substância na fenda sináptica, isto é, no espaço entre os neurônios nos quais se processa a neurotransmissão. Com isso, todas as funções que esses neurotransmissores possuem ficam amplificadas e podem também aparecer ações que não existem nas concentrações normais. Com a ingestão da cocaína ocorre uma sensação de euforia e prazer.

Ela produz aumento das atividades motoras e intelectuais, perda da sensação de cansaço, falta de apetite, insônia. Em uma dose exagerada (overdose) aparecem sintomas de irritabilidade, agressividade, delírios e alucinações. Pode ocorrer também aumento de temperatura e da pressão arterial. Este excesso pode levar até à morte, que ocorre por convulsões, falência do coração ou depressão do centro controlador da respiração. Se a droga for usada pela via endovenosa ou respiratória os efeitos são quase imediatos. Isto porque ela vai direto para o cérebro, sem passar pelo fígado, onde é degradada. Isto provoca aumento da probabilidade de overdose.

1. Oportunidade para experimentar; 2. O uso de drogas pode ser visto como algo excitante e ousado; 3. Uma grande ferramenta