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Líder e equipe se reuniram em um hotel para conversar sobre o planejamento anual da área. Durante o primeiro dia, um dos liderados mostrou-se um tanto distante do restante da equipe, participando muito pouco das discussões, além de isolar-se nos intervalos, almoço, jantar e momentos mais informais. Um comportamento que já havia sido alvo de conversas e feedbacks por parte do líder no dia a dia, mas que seguia se repetindo. Assim que o jantar terminou, o líder convidou este liderado para sentar-se com ele perto da lareira, e por alguns minutos os dois ficaram em silêncio observando a dança das chamas. O líder então se levantou, chegou mais perto da lareira, examinou as brasas que se formavam e, cuidadosamente, com um pedaço de ferro, selecionou a mais incandescente de todas, empurrou-a para o lado, voltou a sentar-se, e permaneceu em silêncio. Tudo acontecia sob os olhos atentos do liderado. Aos poucos a chama da brasa solitária começou a diminuir, até que, depois de um brilho momentâneo, o seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo, calor e luz se transformaram em algo frio e morto. Passados alguns segundos, o líder novamente levantou-se, tomou a barra de ferro, e reaproximou o pedaço de carvão inerte para perto do fogo e, quase que imediatamente ele voltou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele. Assim que o líder retornou à sua cadeira, os dois se entreolharam, e o liderado lhe disse:
– Muito obrigado. Pode contar comigo. A partir de hoje estarei totalmente reintegrado à equipe e ao trabalho. Eu precisava muito “ouvir” isso.

Alguém já disse que nada grandioso se realiza sozinho, por isso, numa equipe de alto desempenho existe transparência e confiança, as pessoas se conhecem, se respeitam, valorizam o trabalho uns dos outros, colocam o seu conhecimento e habilidades a disposição de todos, compartilham boas práticas e novas ideias, evitam confrontos, mas tratam conflitos, falando sobre aquilo que os está