Clima
EDSON SOARES FIALHO
Prof. Agregado do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da
Pontifícia Universidade Católica - PUC-Rio;
Professor Assistente na Universidade de Nova Iguaçu - UNIG;
Professor Titular na Fundação Educacional de Duque de Caxias - FEUDUC e Prof. da Rede Pública Estadual de Ensino do Rio de Janeiro.
Mestre em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da UFRJ
E-mail: edsfialho@aol.com ou edsonsoares.fialho@bol.com.br
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Palavras-Chave: Ensino, Clima, Ritmo, Formação e Percepção.
1. Prólogo
A escolha do tema que me proponho neste artigo prende-se a preocupações e questionamentos surgidos a partir da identificação de problemas de compreensão e entendimento por parte dos formandos de Geografia, com a temática do. Partindo disso, o presente trabalho busca refletir sobre novas possibilidades de práticas de ensino à formação de professores, utilizando o ritmo da atmosfera associada aos pressupostos da Geografia da Percepção no processo de ensino do clima.
2. Contextualizando
Ao ingressar no curso de graduação de Geografia da UFRJ - no início da década de 1990, de imediato fui apresentado ao paradigma do ritmo na primeira aula da disciplina Fundamentos de Climatologia, lecionada pela Professora Ana Brandão. Desde então enveredei pela pesquisa do tema, desenvolvendo pesquisas no CLIMAGEO/UFRJ até a minha formação, quando então inicie no magistério público - Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro - onde convivo com as dificuldades, percalços e dilemas sobre o ensino inerentes a profissão.
Nesse momento, identifiquei o quanto é abstrato para os alunos entenderem o clima na base do cuspe e giz. Essa experiência, no entanto, serviu de base para a busca de novas possibilidades de ensino do tema clima, que apesar de abstrato, instiga o aluno a procurar entender. Com a minha