Clima Mata Atlantica
Como a Mata Atlântica está espalhada por todo litoral brasileiro, ela está inserida na faixa de transição entre o clima tropical e subtropical e está submetida a climas diferentes de acordo com cada região. Sendo assim existem pedaços da mata marcados pelo clima subtropical úmido no sul; outros marcados pelo clima tropical e outros ainda que ocorrem muito próximas à caatinga semiárida nordestina. Mas existe um fenômeno que marca todas as regiões de floresta atlântica, de norte a sul do país: a grande quantidade de chuvas, resultado da proximidade do mar e dos ventos que sopram do oceano em direção ao continente. Esses ventos levam massas de ar muito úmidas, as quais, quando encontram as montanhas que cercam a Mata Atlântica, se condensam e se transformam em chuva. Esses traços contribuem para tornar o clima local predominantemente quente e úmido, caracterizado por temperaturas altas, nebulosidade no alto das montanhas e umidade elevada. Mesmo assim a distribuição das chuvas nesta parte do Brasil é bastante irregular, mas de um modo geral, o período mais frio e seco vai de abril a setembro (inverno) e o mais quente e chuvoso, de outubro a março (verão). As médias pluviométricas são elevadas na subformação Montana da Serra (cerca de 2.000 mm) e também no litoral (1.700 mm). Na subformação Altomontana da Serra do Mar chegam a ocorrer médias superiores a 3.000 mm, algo comparável ao que acontece na Amazônia. No inverno, nos meses de junho, julho e agosto a temperatura mínima pode atingir menos de 10ºC e no verão, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, a máxima oscila entre 37ºC e 40ºC. Por evaporação contínua, as águas do mar, transformados em massa de umidade, são transportadas pelos ventos para o continente e comprimidas de encontro aos paredões das serras, sendo obrigados a se elevar, sofrem então resfriamento ao atingir as temperaturas mais baixas dominantes nas partes altas das montanhas. A umidade se condensa sob a forma de neblina ou de chuvas,