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O projeto considera dois blocos para a disposição do programa: o primeiro, situado no nível inferior, abriga a coleção de livros, mídia e os escritórios administrativos e é chamado de edifício de apoio. A cobertura desse edifício coincide com o nível do pilotis do bloco superior e forma a praça da Biblioteca - que dá acesso ao bloco de cinco pavimentos (incluindo um nível de mezanino e um de varanda).
O desenho faz convergir para a praça o fluxo de pessoas nesse trecho do campus. Aqui também fica um tanque d'água que reflete o conjunto arquitetônico, instalado na cobertura do edifício de apoio e sem produtos químicos para garantir a impermeabilidade. A água é colocada cerca de cinco horas depois que se concreta a laje protendida. "É um sistema utilizado em São Paulo desde os anos de 1950. A casa Milan, do Paulo Mendes da Rocha, é um exemplo", explica Ângelo Bucci. De acordo com o arquiteto, como o concreto é curado submerso, dois fenômenos garantem a impermeabilização: a água que deveria evaporar no processo de cura (uma reação que produz calor) não evapora e, assim, não se produzem fissuras. Além disso, a água sobre o concreto não deixa que a laje ganhe ou perca calor rapidamente, evitando variação dimensional e fissuras por dilatação e retração. "Por um excesso de cuidado não se colocou o tanque d'água em cima da laje que