Cleopatra
Este trabalho tem por objetivo transmitir alguns aspectos e conceitos sobre a culinária do Antigo Egito, bem como expor a vida de umas das mulheres mais excitantes que a história antiga já teve noticias, Cleópatra. Apropriando-se, entre outros, de livros com informações arqueológicas, bem como artigos científicos, porém tendo como textos base os livros de Pierre Tallet, “A culinária no antigo Egito”, 2001, e o livro de Elizabeth Benchley “Cleópatra”, 2007. Tentaremos transmitir ao leitor todas as informações possíveis para o bom endimento do texto exposto, para assim usufruírem das linhas aqui retratadas.
CLEÓPATRA
Ao falarmos da última faraó do Egito temos que levar em consideração que muita coisa a seu respeito já foi dito e muita coisa ainda temos que descobrir para então comentá-las. Mulher com personalidade forte e rodeada de mitos chama a atenção dos historiadores a mais de 20 séculos. (SOLÉ, 2003). “Cleópatra Thea Philipator (“ deusa que ama o pai” ,um dos muitos títulos que se atribuiu)” (LIMA, 2011, p.29) nasceu em berço de ouro por volta de 69 a.C., filha de Ptolomeu XII, foi criada por babás pois não há relatos sobre sua mãe, que desapareceu ainda na infância da menina, assim como seus irmãos de sangue. (BENCHLEY, 2007). Cresceu rodeada de políticos e pensadores:
“Viajava muito com o pai e teve ótima educação, [...] sabia aritmética, geometria, música e astrologia. Formou-se em retórica e aprendeu nove línguas, inclusive hebraico, troglodita (uma língua etíope) e egípcio (coisa que nenhum ancestral seu o fez).” (LIMA, 2011, p. 30).
Cleópatra era uma garota muito culta. Sua descendência grega havia sido preservada e transmitida a todos os membros da dinastia Ptolomaica, porém conhecia muito bem a cultura de seu país de adoção e assim governou esta civilização como uma legítima egípcia. (BENCHLEY, 2007, p. 26). O pai de Cleópatra, Ptolomeu Auletes, governou o Egito até 51 a.C. quando veio a falecer. Nesta época a