Claudio Arantes
Após a Segunda Guerra Mundial, a organização de Estado Social foi muito importante no estabelecimento de paz para as democracias capitalistas desenvolvidas. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país. Este recurso, inicialmente, consistia: na obrigação do Estado proporcionar assistência e apoio aos cidadãos que caíam em miséria ou sofriam outros riscos, baseado nos direitos legítimos assegurados aos cidadãos; e na representação política e econômica legítima dos trabalhadores feita pelos sindicatos. As duas estruturas do Estado de bem estar social são consideradas apaziguadoras da divergência entre classes. Nessa época, o “Estado social, foi celebrado como a solução política para as contradições sociais”, segundo o texto de Offer. Porém, depois da metade dos anos 70, observou-se que em muitas sociedades capitalistas, cujas opiniões positiva sobre o Estado Social eram quase unânimes”, este sistema tornou-se problemático e gerador de dúvidas e conflitos.
2 – Quais as críticas de direita ao Estado Social.
Após a recessão econômica ocorrida na década de 1970, surgiu um movimento intelectual-econômico que criticava o Estado social, “que é encarado como uma doença que ela pretende curar”, como explica Claude Offe em seu texto “Algumas questões do Estado moderno”. Esse movimento interpretava que os conflitos sociais não eram harmonizados pelo Estado social, mas sim agravados, impedindo o progresso e a paz.
Primeiro, achava-se que o Estado social impunha, segundo Odde, "ao capital uma carga