Classificação periódica
1. Histórico Em 1800, os cientistas já contavam com um número razoável de elementos químicos conhecidos, em torno de 60, me muitas propriedades desses elementos já haviam sido determinadas. Sentiu-se necessidade de organizar esses dados de maneira funcional. Foi consenso geral que o critério mais adequado era organizar os elementos evidenciando a semelhança de propriedades de certos grupos. Muitos trabalhos foram feitos neste sentido. Todos foram importantes, mas dois deles tiveram um valor fundamental. Por volta de 1911, Broek sugeriu que deveria ser a carga nuclear, ou seja, o NÚMERO ATÔMICO, o verdadeiro parâmetro responsável pela periodicidade nas propriedades dos elementos. Mais tarde isso foi comprovado por Moseley. Estava determinada a Lei Periódica Atual ou Lei de Moseley: “Algumas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente em função de seus números atômicos.” Com a inclusão dos gases nobres, dos Lantanídios e dos actinídios, a tabela atual apresenta as seguintes disposições gerais: Os elementos estão dispostos em ordem crescente de NÚMERO ATÔMICO. Existem 7 filas horizontais denominadas PERÍODOS OU SÉRIES. Cada fila vertical recebe o nome de FAMÍLIA OU GRUPO.
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2. A forma longa da Tabela Periódica
As propriedades físicas dos elementos estão ligadas à massa e ao tamanho dos átomos. As propriedades químicas por sua vez estão diretamente ligadas à configuração eletrônica do átomo de cada elemento químico, principalmente ao número de elétrons que o átomo possui na camada de valência. Sendo assim, as posições dos elementos na Tabela Periódica são fornecidas pelas suas distribuições eletrônicas. Há 19 dos 110 elementos químicos conhecidos que não seguem a distribuição eletrônica regular do diagrama de Linus Pauling. Apesar disso, a posição dos elementos na tabela periódica é fornecida pela distribuição eletrônica de Pauling, independendo da