Classificação dos escorpiões
A medida que pesquisadores aprofundam seus estudos sobre os escorpiões torna-se mais freqüente a necessidade de reavaliação e mudanças na sua classificação.
Infelizmente são pouquíssimos os pesquisadores trabalhando com escorpiões no mundo, no Brasil não seria possível enumerar uma dezena mesmo sabendo que no passado contávamos com os maiores expoentes da arcnologia mundial tais como Lutz, Wolfgang Burchel, Campos Mello, além do "pai" da terapia anti-escorpiônica Vital Brasil. O resultado deste desinteresse é a lentidão do processo evolutivo da sistemática atual.
Utilizando-se das características físicas e moleculares, pesquisadores já determinaram a classificação de 1500 espécies e sub espécies aproximadamente, dividas em 16 famílias:
1- Bothriuridae
2 - Buthidae
3 - Chactidae
4 - Chaerilidae
5 - Diplocentridae
6 - Euscorpiidae
7 - Heteroscorpionidae
8 - Ischnuridae
9 - Iuridae
10- Microcharmidae
11 - Pseudochactidae
12 - Scorpionidae
13 - Scorpiopidae
14 - Superstitionidae
15 - Troglotayosicidae
16 - Vaejovidae
Muitas delas são divididas em sub-famílias, que por sua vez se dividem em gênero, espécies, e em alguns casos subespécies.
Existe muita discordância entre os pesquisadores sobre a validade ou não das subespécies; alguns afirmam que a classificação atual de muitas subespécies esta pouco definida e muito subjetiva. Uma vez que as características físicas utilizadas para tal definição são muito pequenas e só podem ser observadas através de dissecação microscópica.
A separação de gênero em espécie deve ser motivo de investigações cuidadosas que requerem muita paciência e determinação. É sabido que a coloração e o tamanho de indivíduos de uma mesma espécie podem variar de acordo com os seus respectivos micro habitats e estas peculiaridades deve ser cuidadosamente avaliadas quando da classificação das espécies.
Uma diferença única e isolada não é suficiente para elevar um certo tipo de escorpião à