Classificação do Relevo
Critério: Ele utiliza do critério geomorfológico, dando ênfase as formas do relevo e considerando cotas altimétricas, ou seja, ele dá bastante importância a fisionomia da estrutura geológica da área selecionada. Classificação: Aroldo de Azevedo estabeleceu um limite de 200 metros para a determinação de planalto e planície, o próprio autor conceituou os dois termos, sendo eles: “planalto como sendo um terreno levemente acidentado com mais de 200 metros de altitude, e planície como sendo superfícies planas, com altitudes inferiores a 200 metros.” A classificação de Aroldo de Azevedo ficou conhecida como a mais tradicional e mesmo sendo considerada desatualizada, ainda é utilizada devido o autor ter dado uma maior importância ao tratamento dos relevos, a identificação de várias áreas individualizadas e pela sua simplicidade, ele também deu mais valor a terminologia geomorfológica.
Caracterização do relevo brasileiro por Azziz Ab’Saber
Critério: Ele utiliza do critério geomorfoclimático, que explica a formação do relevo a partir da ação do clima ou de sua mudança sobre as rochas, em quesitos de temperatura e pluviosidade, ganha e perda de sedimentos, etc. Azziz, em seu estudo, leva em consideração as formas do relevo a partir da interação de todos os agentes internos e externos que atuam sobre a superfície terrestre, sendo estes como: clima, vegetação, hidrografia, etc. Para isso, o autor observou a evolução do clima para classificar o relevo brasileiro, estudando também fatores climáticos passados que influenciaram no mesmo. Classificação: Se é considerado o planalto como sendo uma superfície aplainada onde o processo erosivo se sobrepôs ao sedimentar, a planície, ou terras baixas, é considerada como o inverso, ou seja, o processo sedimentar se sobrepondo sobre o erosivo, independentemente de cotas altimétricas. Diferente de Aroldo de Azevedo, Azziz Ab’Saber dividiu o