Classificação do relevo e Bacias hidrograficas
Aroldo de Azevedo nasceu em 03 de Março de 1910, na cidade de Lorena, e faleceu na cidade de São Paulo, no dia 04 de Outubro de 1974. Formou-se em direito, porém, nunca exerceu a profissão de advogado, pois sua paixão sempre foi a Geografia. Licenciou-se em História e Geografia pela Universidade Estadual de São Paulo, sendo um dos primeiros brasileiros a se tornar professor de Geografia da USP. Foi pioneiro na publicação de livros didáticos de Geografia, e marcou toda uma geração de alunos e professores.
Quanto ao critério: Geomorfológico (modelado = Fisionomia = aparência física = perfil visual + origem das rochas que compõe a superfície do lugar)
As classificações do relevo nesse modelo prendem-se basicamente no estudo das formas (modelados iguais as saliências da superfície terrestre) considerando as cotas altimetrias (observa a altura das superfícies igual ao nível altimétrico no momento da classificação), isto é FISIONOMIA, unindo ao tipo de estrutura geológica a qual a região se localiza (Bacia sedimentar ou Escudos cristalinos).
Aroldo de Azevedo foi o primeiro a elaborar um mapa-síntese do relevo brasileiro, bastante divulgado no ensino de Geografia, por ser uma classificação simples, e baseada na Altimetria do relevo. Esta classificação foi proposta em 1949, e dividia o relevo brasileiro em:
Planaltos - áreas com mais de 200 metros de altitude.
Planícies - áreas inferiores a 200 metros de altitude.
Esta classificação foi muito importante na época, e seu pioneirismo nos estudos do relevo brasileiro é lembrada até hoje pela sua facilidade e poder de síntese. Devido esses critérios ficou comuns, por exemplo, denominação como: Planaltos cristalinos (formados por rochas magmáticas ou metamórficas) e planaltos sedimentares (formados por rochas sedimentares).
Obs.: A classificação de Aroldo de Azevedo, é a mais tradicional, mesmo assim continua em uso, por três fatores:
1. Devido à preocupação com um tratamento coerente às