classetrabalhadora
O “interesse” pela classe trabalhadora teve inicio com a revolução industrial como um novo sistema econômico chamado capitalismo, onde o capitalista (dono de empresa) comprava a força de trabalho de outros (trabalhadores ou proletariado), estes não tinha nada a oferecer a não ser seu trabalho em troca de baixas remunerações, sem direitos a benefícios.
Houve mudanças que foram sentidas não apenas no campo da história, mas, também nas Ciências Sociais. E o que há de novo no horizonte das ciências sociais ao se debruçar sobre os trabalhadores? Como responde Maria Célia Paoli (1987: 53), “a emergência de ‘outras falas’ até então silenciadas na história (...), produzir de ponta a ponta uma nova história, uma nova antropologia, uma nova política, um novo modo de pensar sociologicamente a realidade”.
Como integrante de uma sociedade na qual a classe trabalhadora é quem sustenta e mantém o sistema econômico deste país, através de pagamentos de impostos, taxas e melhorias de benefícios e que vivem oprimidos pelo próprio sistema, sem poder usufruir de direitos que conquistaram com lutas (criação de sindicatos, paralizações, passeatas e etc). Pergunta-se, de que adiantou o pensador e filosofo francês Isidore-Auguste-Marie-François-Xavier Comte, ou simplesmente Auguste Comte, criar a sociologia como ciência para entender o que se passa numa sociedade? Se só quem vive a realidade de longas jornadas de 6, 8 e até 12 horas diárias trabalhadas, sabe da real necessidade da classe. Nesse sentido, a classe trabalhadora aparece como a portadora dos benefícios advindos do governo Vargas, com as mudanças processadas a partir do movimento de 1930, como ressalta o autor: Com a criação do Ministério do Trabalho, o governo Vargas inaugurava uma nova atitude do Estado em relação à classe trabalhadora. Até então, o poder público no Brasil havia respondido às reivindicações operárias com a repressão. A partir de novembro de 1930, a principal