Ciências humanas
Chama-se globalização, ou mundialização, o crescimento da interdependência de todos os povos e países da superfície terrestre. Alguns falam e, “aldeia global”, pois parece que o planeta está ficando menor e que todos se conhecem. Houve um enorme desenvolvimento nos meios de transporte e de comunicação, nas viagens e no turismo internacionais e nas trocas comerciais entre os países. Vivemos, assim, na era da globalização. As economias nacionais estão se desnacionalizando em ritmo acelerado, pois norte-americanos possuem ações ou títulos de propriedade no Japão, na Europa e na América Latina; japoneses investem em empresas norte-americanas ou coreanas; alemães compram ações de firmas russas ou tailandesas.
A globalização está associada a uma aceleração do tempo. Tudo muda mais rapidamente hoje em dia. E os deslocamentos também se tornam muito rápidos: o espaço mundial ficou mais integrado. Hoje em dia, bastam apenas alguns segundos para uma notícia qualquer cruzar o planeta, seja por telefone, fax, Internet ou até mesmo pelas redes de televisão. Um dos aspectos mais importantes dessa globalização é a expansão das empresas multinacionais. Com a crise do mundo socialista no final dos anos 80, a globalização se expandiu ainda mais. Com a abertura desses países ex-socialistas para a economia de mercado e para o capitalismo a globalização atingiu todo o planeta. O início desse processo de globalização não é recente, mas oriundo da expansão marítmo-comercial nos séculos XV e XVI. Os europeus colonizaram América e, posteriormente, a África e a Ásia, desenvolvendo um comércio mundial que os beneficiava. A esse comércio mundial deu-se o nome de divisão internacional do trabalho.
Até os anos 80, os países socialistas pouco participavam dessa divisão internacional do trabalho. Eles constituíam seus próprios mercados, como o COMECOM (Conselho para Assistência Econômica Mútua), organização econômica criada em 1949 pela União Soviética e