Ciências econômicas
A CN não tem como um dos seus objetivos principais a apresentação das posições e das variações patrimoniais. Mas a CN também nada tem das técnicas e regulamentos específicos da Contabilidade Pública.
De acordo com a definição da O.E.C.E.7, a CN: é uma técnica que se propõe apresentar sob uma forma quantificada um quadro de conjunto da economia de um país.
Já no Séc. XVII vamos encontrar nomes ligados as tentativas de descrever quantitativamente os principais fluxos econômicos: Boisguilbert, Gregory King, Arthur Young e William Petty (os mais conhecidos). No Reino Unido e nos Estados Unidos, dois autores, no século XX, devem ser citados como tendo contribuído decisivamente para o progresso dessa quantificação, são eles: Colin Clark e Simon Kuznets. Ainda como nome grande na história da CN devemos citar Keynes pelo progresso, a que a sua obra8 deu origem, na definição dos sujeitos económicos e das operações mais característicos da CN.
A Sociedade das Nações, organização precedente da atual O.N.U., deu um contributo fundamental para a realização de sistemas de CN. Os primeiros estudos para uma efetivação de um sistema de contabilidade nacional datam do período anterior à Segunda Guerra onde a contabilidade social foi usada e difundida pelos soviéticos que faziam a contabilidade de sua economia.
Vamos encontrar um nome que esteve sempre presente nos desenvolvimentos dos sistemas de CN: o Professor de Cambridge, Richard Stone.
A ONU acabará por desenvolver um sistema de CN próprio que proporá aos países signatários da sua Carta e a O.E.C.E. acabará também por propor um outro sistema para os seus países membros. A partir de 1959 os conceitos de CN começam a alargar-se aos fluxos propriamente monetários