Ciência da computação
Eu sempre tive interesse por Computação. Comecei cedo na área, quando ganhei meu primeiro 386 em 1992, isso sem contar o TK3000 que eu ganhei quando era criança e o MSX de um amigo, com o qual eu passava horas digitando códigos em BASIC que na época se comprava em banca de jornal. Na minha primeira tentativa de entrar na faculdade, eu prestei Engenharia Mecatrônica. Eu acho que naquela eu era muito influenciado pelo que meus pais falavam e eles comentavam muito sobre essa tal de Mecatrônica. Eu prestei sem nem saber direito o que era e tive a grande sorte de não ter entrado :-)
No ano seguinte, fiz cursinho e estudei melhor quais eram as faculdades que existiam e o que elas ofereciam. Achei que Ciência da Computação se encaixava exatamente no que eu gostava de fazer: software.
2 – O que o levou na época a escolher o BCC da USP?
Estava dentro dos meus objetivos fazer uma faculdade pública e gratuita. Não queria mais que meus pais tivessem gastos com meus estudos e me sentia capaz de entrar numa Universidade pública boa. Prestei UNESP, UNICAMP e USP, além do Mackenzie. A única que eu não entrei, por muito pouco, foi a UNICAMP. Mas mesmo se tivesse entrado, acho que escolheria a USP, não por eu considerar a melhor (acho que UNICAMP e USP são equivalentes), mas pelo fato de eu já morar em São Paulo.
3 – Como você avaliaria sua formação no BCC?
A formação do BCC é excelente. Durante todo o tempo que fiz BCC eu também trabalhava. De manhã ia para as aulas e a tarde ia para o trabalho. Inclusive, tranquei o curso durante 1 ano e meio para morar e trabalhar na Itália. Por essa razão, não tenho como avaliar a formação do BCC de forma isolada da minha formação profissional. Eu aprendia muitas coisas, tanto na faculdade quanto na empresa e acho que os dois ambientes foram importantes para mim.
Mas se eu pudesse avaliar o BCC isoladamente, diria que a formação é básica e sólida. Com isso, quero dizer que o BCC