CIÊNCIA AGRÍCULA E INOVAÇÃO BIOLÓGICA: NOVAS SEMENTES
BIOLÓGICA: NOVAS SEMENTES
Gestão Ambiental
Professora: Kely Lima
Como o caso dos nutrientes agrícolas inorgânicos o demonstra, os capitais industriais exploraram as oportunidades que a criação prática de animais domésticos e os avanços iniciais na ciência dos solos tinham revelado, para se apropriarem de um importante elemento do processo biológico de produção. Nos casos de novas variedades de cultura, entretanto, embora a pesquisa genética identificasse novas oportunidades de transformar a produção agrícola, inicialmente estas não podiam ser exploradas como inovações industriais de direito exclusivo.
No entanto, os rendimentos declinantes das culturas associados com os padrões prevalentes de apropriação deram destaque à necessidade de intervenção nos determinantes biológicos da produtividade agrícola.
Portanto, coube ao estado tomar a iniciativa de promover e institucionalizar a atividade de pesquisa nesta área. Disto resultou uma estrutura única de pesquisa agrícola sob auspícios públicos, devotada à inovação biológica e genética. A divisão do trabalho estabelecida entre pesquisa pública e privada antes de 1914 foi posta em questão pela descoberta das técnicas de hibridização das culturas.
Esta invenção constituiu-se na mola propulsora para a apropriação industrial do processo natural de produção.
Todos os setores agroindustriais, o de maquinário agrícola, o químico e o de processamento, foram forçados a adaptar suas estratégias de crescimento a fim de incorporar as oportunidades revolucionárias criadas pelas sementes híbridas e pela nova genética das plantas. As inovações genéticas também tornaram possível adaptar as características das diversas culturas para adequá-las às necessidades específicas das indústrias de processamento.
No entanto, é acima de tudo na indústria química que a convergência tecnológica se mostra mais evidente, e os rendimentos mais