Civiliza O Do Espet Culo

No livro, A civilização do espetáculo de Mario Vargas Llsa, o autor começa dizendo: “É provável que nunca na história tenham sido escritos tantos tratados, ensaios, teorias e analises sobre a cultura como em nosso tempo” (p.10), o autor afirma com essa frase que de certo modo a cultura já não é mais a mesma, o conceito de cultura já não é mais o mesmo, que se estendeu tanto o seu conceito que com isso a cultura hoje já virou tudo e se ela é tudo também não é nada. O autor afirma que a cultura para ser “apreciada” precisa ser engraçada, tem que divertir, ser uma forma de entretenimento. O autor diz também que a cultura não poderia ser um patrimônio de elite, então por meio da educação e da subvenção das artes, das letras e das demais manifestações tinha-se o desejo de qualificar a cultura, porém essa filosofia adquiriu o efeito oposto, pois mediocrizou a vida cultural. “Pois cultura são todas as manifestações da vida de uma comunidade: língua, crenças, usos e costumes, indumentária, técnicas e, em suma, tudo que nela se prática, evita, respeita e abomina.” (p31). A cultura passou a ser entendida como forma agradável de passar o tempo, cultura também pode ser definida assim, porém se só vista assim ela pode acabar sendo só isso, por isso não se é estranha á concepção de literatura light, pois a literatura terá quase o papel único de divertir. O autor define como civilização do espetáculo o primeiro capitulo pois é assim que a cultura vem sendo vista como uma forma de diversão, onde nem mesmo a critica “salva” a cultura, pois muitas vezes ela mesma se torna divertimento, um espetáculo. No lugar da critica entra a publicidade que preencheu esse espaço deixado vago, sendo parte construtiva da vida cultural das pessoas. Nos tempos passados a cultura e as pessoas tinham suas classificações que eram bem definidas como pessoas cultas e incultas ou pessoas mais ou menos cultas ou mais ou menos incultas, hoje essa divisão já não é tão clara assim. Pois a cultura se