Citologia
O autor diz que a Educação Permanente, nos últimos anos, veio como uma ideia anárquica, ele afirma que a Educação Permanente se apresenta como palavra de ordem que é capaz de reunir correntes, reduzir as concepções opostas e alargar o conceito de educação. Neste sentido, Gadotti coloca que a filosofia da educação desvela a condição humana e propõe vias de libertação ao homem. E a ideologia da educação é a antítese da filosofia da educação. Se a ideia da dominação é a educação de adultos, os ideólogos encontraram uma tese afirmando que a idade adulta é a melhor fase para o conhecimento.
Tendo por base a condição humana, Gadotti evidencia que a Educação Permanente possibilita reler constantemente a realidade, na qual somos sempre aprendizes.
A partir da fenomenologia o autor interpreta os documentos e situa a Educação Permanente como um evento, o qual ele entende como: um fato que traz conseqüências, que “vem”. Assim a Educação Permanente começa a ter sentido quando “vem” até nós, nos provoca e exige uma tomada de posição. Por isso ele afirma que a Educação Permanente tem suas raízes na evolução real da educação.
Complementa Gadotti que a Educação Permanente não é uma ideia recente. Na China o filósofo Lao-Tsé, séculos antes de Cristo, dizia que “... todo estudo é interminável” (TAO TÖ KING, GADOTTI, 1982 p. 56). Da mesma forma cita o mito de Prometeu e na Republica ideal de Platão, quando diz que a educação “[...] é o primeiro dos mais belos privilégios”. Então, a Educação Permanente é uma expressão recente de uma preocupação antiga.
A Educação Permanente se mostra com características da modernidade com visão de progresso, desenvolvimento e