Citologia
Histórico da Citologia/Biologia Celular Os antigos filósofos e naturalistas, especialmente Aristóteles na Antiguidade e Paracelso no Renascimento, chegaram à conclusão de que “todos os animais e vegetais, por mais complicados que sejam, estão constituídos por uns poucos elementos que se repetem em cada um deles”. Referíam-se às estruturas macroscópicas de um organismo, como as raízes, folhas e flores comuns aos diferentes vegetais e aos segmentos ou órgãos que se repetem no reino animal. Muitos séculos mais tarde, é que foi descoberto que atrás desta estrutura macroscópica existe todo um mundo de dimensões microscópicas. História A Citologia (atualmente, denominada de Biologia Celular) é um dos ramos das ciências naturais. Sua história está intimamente relacionada com o desenvolvimento das lentes ópticas e à combinação destas para construir o microscópio composto (do grego mikros, pequeno; skopein, ato de ver, examinar). O nome célula (do grego kytos, célula; do latim cella, espaço vazio) foi empregado pela primeira vez, pelo cientista ingles Robert Hooke em 1665, ao observar a textura da cortiça utilizando lentes de aumento. Estas observações, repetidas por Grew e Malpighi em diversos vegetais, foram examinadas somente as cavidades, “utrículos” ou “vesículas”, constituidas pela parede celulósica. No mesmo século e no início do seguinte, Leeuwenhoek (1674) observou a existência de várias células livres, tais como espermatozóides, eritrócitos, etc. Teoria Celular Quase dois séculos depois, o enunciado da Teoria celular (Schwann, 1839), a mais ampla e fundamental de todas as generalizações biológicas, está diretamente relacionado com a origem da Biologia celular. Estabelece que os seres vivos, animais, vegetais ou protozoários são constituídos, sem exceção, por células e