Citoesqueleto de actina
A Actina é a proteína mais abundante nas células Eucarióticas: células musculares – representam 10% do peso total das proteínaS células NÃO musculares – representam de 1 a 5 %.
Actina é uma proteína de tamanho médio, consiste de 375 resíduos de aminoácidos codificados por uma grande e altamente conservada família de genes.
Eucarióticos Inferiores – Leveduras e Amebas – possuem apenas um simples gene para Actina.
Eucarióticos Superiores – Humanos – possuem seis genes que codificam várias isoformas
Vegetais – possuem até 60 genes.
Resíduos de Actina de Amebas e de Animais são idênticos em 80% das posições.
Nos Vertebrados, as 4 isoformas de a-Actina presentes em várias células musculares e as isoformas b e g-Actina das células NÃO musculares diferem apenas em 4 ou 5 posições.
TIPOS DE ACTINA
Actina existe como monômeros chamados actina-G e como polímeros filamentosos denominados actina-F, um polímero de subunidades de actina-G. Cada molécula de Actina contém Mg+2 complexado com ATP ou ADP: Tipos: ATP-G-actina, ADP-G-actina, ATP-F-actina e ADP-F-actina.
Filamentos de Actina (actina-F)- Polaridade Funcional e estrutural
Quando corados negativamente para observação ao MET, a actina-F aparece como “duas hélices compactas de moléculas de actina-G, retorcidas entre si”, originando um filamento longo, flexível, cujo diâmetro varia entre 7 a 9 nm.
Devido a esta rotação, o Filamento apresenta alternativamente, áreas mais finas (7 nm diâmetro) e mais espessas (9 nm diâmetro).
Devido à orientação dos monômeros de Actina-G, o Filamento de Actina assume uma estrutura Polar, com duas extremidades diferentes:
MENOS – relativamente inerte e de crescimento lento, conhecida como extremidades “cabeça-de-seta ou penetrante”;
MAIS – de crescimento rápido (5 a 10X), sendo conhecida como extremidade “farpada”.
POLIMERIZAÇÃO
A polimerização inicia-se com a formação de pequenos agregados consistindo de 3 monômeros de