citações d'o príncipe - Maquiavel cap. XII ao XIV

Capítulo XII ao XVI - Análise militar do Estado.

“As tropas com que um príncipe defende seus domínios podem ser próprias, mercenárias, auxiliares ou mistas.” (p. 65)
“... uma república que tenha exército próprio se submeterá mais docilmente ao domínio de um dos seus cidadãos do que uma republica com armas mercenárias.” (p. 67)
“As forças auxiliares, pedidas a um vizinho poderoso com a ajuda para a defesa do Estado, são tão prejudiciais quanto às mercenárias.” (p. 71)
“As tropas auxiliares podem ser em si mesmas eficazes, mas são sempre perigosas para os que dela se valem – se são vencidas, isto representa uma derrota; se vencem, aprisionam quem as utiliza.” (p. 71)
“... o maior perigo dos mercenários está na sua inépcia e na sua relutância em lutar; com relação aos auxiliares, é sua eficiência que representa o maior perigo.” (p. 72)
“Um príncipe prudente, preferirá se derrotado com suas próprias tropas a vencer com tropas alheias vitória que não se pode considerar genuíno.” (p. 72)
“... o príncipe que não percebe os problemas do seu Estado logo no seu início, não é verdadeiramente sábio.” (p. 74)
“Os sábios sempre souberam e proclamaram que nada é tão fraco e instável quanto à fama de uma potência que não se apóia na, própria força.” (p. 74)
“As forças próprias de um príncipe são aquelas compostas por seus súditos, cidadãos, ou servos; as demais são todas mercenárias ou auxiliares.” (p. 74-75)
“A causa principal da perda dos Estados é o negligenciar a arte da guerra; e a maneira de conquistá-los é ser nela bem-versados.” (p.77)
“Entre outros males estar desarmado significa perder a consideração – desgraça que um príncipe deve evitar.” (p.77)
“... o príncipe que ignora os assuntos militares não será estimado pelos seus soldados, nem poderá ter confiança neles.” (p. 78)
“A fim de exercitar o espírito, o príncipe deve estudar a história e as ações dos grandes homens; ver como se conduziram na guerra, examinar as razões das suas vitórias e derrotas para