Citações de irene rizzini
“O atendimento privilegiado no decorrer do século XIX e parte do século XX era o internato, onde os filhos dos pobres ingressavam categorizados como desvalidos, abandonados, órfãos, delinqüentes e outras denominações que vão substituindo as antigas, conforme a incorporação das novas tendências assistenciais e as construções ideológicas do momento. Desde a constituição de um aparelhamento oficial de assistência e proteção ao menor, principalmente a partir da criação da FUNABEM e da Política Nacional de Bem-Estar do Menor, o mote ‘internação como ultimo recurso’ foi sempre repetido, mas pouco seguido.” (Rizzini, 2004, p.66). Contemporaneamente falando nada mudou muitos dentro da sociedade civil tem a visão de que a criança e o adolescente não são sujeitos de direitos e deve apenas ser subestimados pelos pais, responsáveis e Estado.
A historia perpassa de questão da saúde publica, para o que foi decisiva a influencia da medicina higienista, foi o momento e que o Estado passa a assumir um papel mais ativo no trato da infância desassistida.
A educação teve a função que era primordial na busca de solução para o problema do menor, em especial na educação pelo trabalho.
Surgiram diversas leis assistenciais que tinham como intuito de capacitar as crianças e adolescentes para o trabalho, e com as escolas de aprendizagem.
Com essa lógica que contribuiu para que essa construção social dos menores, e também na questão categoria jurídica que incluía as crianças como material ou moralmente abandonado, e tornou-se caso de policia e também alvo da assistência e da proteção, que teve como mecanismo de controle social deste segmento da população.
Com a historia da assistência a infância no Brasil demonstra que este menor e categoria sobre a qual se debruça a lei foram consideradas objeto de tutela do