CITACOES DIRETAS E INDIRETAS
Com pouco mais de uma década de estudos e pesquisas, a programação orientada a aspectos tem evoluído e conseguido apresentar significativos traços de desenvolvimento. Contudo, de acordo com Resende e Silva (2005), é importante ressaltar que com o uso do paradigma aspectual, os demais paradigmas de programação não deixarão de existir, tendo em vista que a programação orientada a aspectos trabalha na composição de um software como uma metodologia complementar e, por ser muito recente, ainda está em pleno processo de amadurecimento.
Entretanto, o paradigma em nível aspectual já estabelece a possibilidade de, através da programação, modelar o mundo com uma nova visão. Para melhor elucidar esse pensamento, cita-se uma breve comparação estabelecida por Resende e Silva (2005) entre o desenvolvimento de softwares orientados a objetos (DSOO) e o desenvolvimento de softwares orientados a aspectos (DSOA):
A DSOO é capaz de modelar o mundo estaticamente, enquanto que a DSOA está oferecendo a oportunidade de modelar a dinâmica do mundo. Em nível implementacional, quando se programa a integração de um sistema como feito por POA [programação orientada a aspectos], é possível vislumbrar a possibilidade de programar sua dinâmica de maneira que o sistema altere seu comportamento ao longo do tempo para evoluir, adaptar ou corrigir defeitos segundo as mudanças do ambiente em que está inserido (RESENDE; SILVA, 2005).
Complementando, Chavez (2004) observa que a programação aspectual “é uma tecnologia em evolução” e que o desenvolvimento de softwares baseados em seus conceitos é considerado uma área emergente.
4.1 VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A ASPECTOS
Winck e Júnior (2006) vislumbram diversas possibilidades de emprego do paradigma aspectual, tanto em decorrência dos interesses sistêmicos inerentes ao processo, como em função das vantagens observadas com a sua adoção, tais como: persistência, distribuição,