Cisternas
A crescente urbanização com a ocupação de regiões baixas e consequente impermeabilização do solo em áreas naturais vem exigindo cada vez mais soluções inovadoras no controle e minimização dos impactos causados por inundações.
Aliado aos problemas de controle e gestão das inundações é necessária atenção especial ao uso da água tratada, em finalidades onde pode ser substituída por fontes alternativas.
Nestes dois casos, segundo o especialista em aproveitamento de águas pluviais, Diogo Fernandes, o aproveitamento desta técnica, se mostra uma solução inovadora tanto do ponto de vista técnico quanto econômico.
Ele explica que a cisterna ou reservatório de armazenamento é o principal elemento de um projeto de aproveitamento de águas pluviais. As cisternas são reservatórios de água que normalmente ficam enterrados para evitar exposição à luz e proliferação de algas, além de manter a água a uma temperatura mais baixa. Esta pode variar em volume e material de que é feita, podendo ser construída em alvenaria ou adquirida no mercado em material pré-fabricado como plástico, fibra de vidro, etc. As cisternas em alvenaria devem seguir orientações de um projeto, pois seu dimensionamento deve seguir as orientações de aproveitamento de águas pluviais e devem contemplar ainda as entradas e saídas para os tubos e uma escotilha de acesso para manutenção e limpeza. Já as cisternas pré-fabricadas devem além de possuir os pontos determinados para as conexões hidráulicas e acesso ao seu interior, permitir que sejam enterradas sem a necessidade de obras de contenção, pois estas agregam ao projeto custos desnecessários, já que o material de que são fabricadas deve garantir a qualidade da água armazenada por longos períodos de tempo.
Diogo nos mostra que o funcionamento é simples. A água que é coletada pelas calhas é levada a um filtro, que eliminará mecanicamente impurezas (folhas de árvores, por exemplo). Um freio d`água impede que a entrada de água na cisterna agite