CIRURGIA
Disciplina de Cirurgia Plástica e Reparadora da Universidade Federal do Paraná
Prof. Adjunto I Renato da Silva Freitas
Prof. Adjunto IV Gilvani Azor de Oliveira e Cruz
Objetivos Educacionais
Ao final deste módulo, você será capaz de:
1. Diferenciar os tipos de tecidos transplantados.
2. Classificar os enxertos e retalhos.
3. Citar as diversas fases evolutivas da integração dos enxertos.
4. Classificar e descrever as possíveis complicações dos transplantes teciduais, bem como suas conseqüências imediatas e tardias.
5. Compreender a autonomização de retalhos.
Enxertos e retalhos – princípios básicos
1. ENXERTOS
Os enxertos são transplantes de tecidos destacados da área doadora e transferidos livremente para outra região, a área receptora, onde adquire por integração novo suprimento sangüíneo assegurando a viabilidade das células transplantadas. Os enxertos podem ser de tegumento (epiderme e derme), cartilagem, ossos, tendões, entre outros. Por exemplo, em um paciente vítima de queimaduras, retira-se pele não comprometida da região da coxa e transplanta-se para o tórax, ocorrendo a nutrição deste tecido através da área receptora na parede torácica.
Os enxertos podem ser classificados de acordo com sua composição em:
Simples: aqueles que apresentam apenas um tecido como a derme, a gordura, ou a cartilagem.
Compostos: aqueles que apresentam dois ou mais tecidos associados, como os enxertos dermogordurosos e condrocutâneos.
Em relação ao doador de tecido, poderemos evidenciar cinco tipos de enxertos; o que provém de tecido do mesmo indivíduo é denominado de autólogo, autógeno ou autoenxerto; de indivíduos diferentes, mas da mesma espécie, é chamado de homólogo, aloenxerto ou homoenxerto; proveniente de gêmeo homozigótico para outro se diz Isoenxerto; quando se transplanta tecido para espécies diferentes porém de linhagem próxima, como por exemplo pele de macaco para o ser humano, denomina-se