Ciranda
É uma dança típica que começou a aparecer no litoral norte de Pernambuco. Conhecidas como a Lia Itamaracá pelas mulheres de pescadores que cantavam e dançavam esperando eles chegarem do mar. Caracteriza-se pela formação de uma grande roda, geralmente nas praias ou praças, onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e repetido.
Surgiu também em áreas de zona da mata da Mata Norte do Estado.
A ciranda surgiu a partir de 1970.
A história da Ciranda
A ciranda, assim como o coco em Pernambuco, era mais dançada nas pontas-de-rua e nos terreiros de casas de trabalhadores rurais, partindo depois para praças, avenidas, ruas, residências, clubes sociais, bares, restaurantes. Em alguns desses lugares passou a ser um produto de consumo para turistas.
É uma dança comunitária que não tem preconceito quanto ao sexo, cor, idade, condição social ou econômica dos participantes, não há limite para o número de pessoas que podem participar. Começa com uma roda pequena que vai aumentando, a medida que as pessoas chegam para dançar, abrindo o círculo e segurando nas mãos dos que já estão dançando. Tanto na hora de entrar como na hora de sair, a pessoa pode fazê-lo sem o menor problema. Quando a roda atinge um tamanho que dificulta a movimentação, forma-se outra menor no interior da roda maior.
Como é dançada
De mãos dadas, uma grande roda é formada por mulheres, homens, rapazes, moças e crianças. Enquanto movimentam o corpo, simulando o movimento das ondas do mar. Girando à direita, com os braços e pés em movimentos graciosos, todos ondulam os seus sonhos acompanhando as canções tiradas pelo Mestre que, quase sempre está no centro da roda ou lado. O Mestre Cirandeiro, também chamado de Puxador de Ciranda, é acompanhado por uma pequena orquestra que tem o ritmo marcado pelo zabumba e o tarol. Entretanto, é comum que esses