Cinética dos Leucócitos
O mecanismo de defesa dos leucócitos inicia quando um agente patógeno (vírus ou bactéria) se adere ao tecido fazendo com que inicie o processo de fagocitose.
Primeiramente ocorre a liberação de fosfolipídeos teciduais, logo em seguida os mecanismos locais de defesa ficam responsáveis por gerar uma reação inflamatória que irá ativar o sistema complemento (opsonização). Depois, com a liberação de histamina, serotonina, interleucinas e fatores de crescimento celular, uma substância quimiotáxica fará o recrutamento dos leucócitos e consequentemente uma vasodilatação que aumenta a permeabilidade vascular facilitando a diapedese. Os leucócitos então migram do compartimento marginal para os tecidos e ocorre a fagocitose (liberação de grânulos que destroem a parede do MO). O próximo passo é a formação do pus (constituído por neutrófilos) e por fim, ativa-se fatores de crescimento – interleucinas, citocinas – que fazem o processo de cicatrização.
Nas infecções bacterianas os leucócitos, especialmente os neutrófilos, podem estar bastante aumentados (leucocitose). Nas doenças virais, o número de leucócitos, especialmente neutrófilos, pode estar reduzido (leucopenia).
2 – Simule um leucograma em caso clinico de pneumonia
A pneumonia pode ser bacteriana ou viral. O leucograma difere dependendo do agente causador da patologia:
Bacteriana:
Leucocitose
Aumentam em casos de infecção bacteriana ou viral.
Resultado: Superior a 11.000/mm3
Neutrofilia
Células sanguíneas mais abundantes em relação ao sistema de defesa, sendo responsável pelo combate a bactérias.
Com desvio a esquerda
Resultado: Superior a 7.500/mm3
Monocitose
Células de defesa responsáveis for fagocitar microorganismos invasores. Atuam contra vírus e bactérias, sem distinção.
Resultado: Superior a 900/mm3
Viral:
Leucocitose
Aumentam em casos de infecção