Cinto de segurança tranportes publicos

O Uso do Cinto de Segurança em Transportes Coletivos Urbanos O cinto de segurança, objeto de defesa dos ocupantes de um meio de transporte, não tem sua utilização como deveria. O Código de Trânsito Brasileiro que institui medidas eficazes para uma direção segura, cita em seu parágrafo 5º: Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente. No entanto ele torna-se contraditório quando permite o transporte de passageiros em pé, desobrigando seu uso nos transportes coletivos urbanos, esses indivíduos desafivelados não somente se põem em perigo, como também colocam em risco os outros ocupantes do veículo, numa colisão frontal eles também se moverão para frente onde poderá bater e ferir quem esteja à sua frente, a poltrona entre os usuários é incapaz de oferecer proteção no momento de uma colisão ou capotamento.

Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA – apontam que 65% da população nas capitais usam o transporte público para se deslocar, esse é o número de pessoas que diariamente têm suas vidas colocadas em risco ao se locomover sem a devida proteção. Tal situação expõem os usuários geralmente trabalhadores que utilizam o veiculo diariamente para se locomover de sua casa para o trabalho ao eminente risco de acidentes. No Brasil, segundo levantamento realizado pelo SOS Estradas, junto às polícias rodoviárias estaduais, federal e órgãos responsáveis pelas rodovias e trânsito, morrem nas estradas, vítimas de acidentes com ônibus, micro-ônibus e similares, aproximadamente 2.400 pessoas por ano, em decorrência de 17.000 acidentes nas rodovias federais, estaduais e municipais. Nestes mesmos acidentes, cerca de 15.000 pessoas ficam feridas, sendo 4.500 em estado grave. As lesões causadas pelos acidentes de tráfego são as principais causas de mortes por traumatismo, a décima causa de todas as mortes e a nona