cinema
Aluna: caique britto
Professor: otaviano costa
Morin, Edgar. “As estrelas. Mito e sedução no cinema; Gênese e metamorfose das estrelas (1910-1960)”, José Olympio Editora, ...
“À medida que o nome do intérprete se torna tão ou mais forte que o da personagem, começa a se operar enfim a dialética do ator e do papel, na qual surgirá a estrela.” (Morin, pág. 6, ...)
“Em 1919, o conteúdo, a direção e a publicidade dos filmes gravitam ao redor da estrela. O star system é, desde então, o coração da indústria cinematográfica.” (Morin, pág. 8,...) “Ela é estimulada pela busca do lucro máximo. A multiplicação dos temas (amor, aventuras, comédias) dentro de um mesmo filme traduz um esforço de responder ao maior número de exigências específicas possível, ou seja, de se dirigir a um público potencialmente total.” (Morin, pág. 10,...)
“O laço afetivo entre espectador e herói torna-se tão pessoal, no sentido mais egoísta da expressão, que o espectador passa a temer aquilo que antes exigia: a morte do herói. O happy end substitui o fim trágico. A morte e a fatalidade recuam diante de um otimismo providencial.” (Morin, pág. 11, ...) “As novas estrelas são totalmente erotizadas, enquanto anteriormente a virgem e o justiceiro eram de uma pureza equivalente à da Virgem Maria ou de Lohengrin, e a vamp e o mau fixavam em si o apelo destruidor e bestial da sexualidade.” (Morin, pág. 16,...)
“As novas estrelas “assimiláveis”, as estrelas modelos-de-vida, correspondem a um apelo mais profundo das massas no sentido de uma salvação individual e suas exigências, nesse novo estágio de individualidade, se concretizam num novo sistema de relações entre real e imaginário.” (Morin, pág. 21,...)
COMENTÁRIO:
A estrela “intocável”, que era conhecida pelo nome da personagem, agora passa a ser conhecida pelo nome do ator, tornando essa relação mais pessoal e próxima do espectador. Dessa forma, eles se envolvem mais com o filme, aproximando